sábado, 8 de novembro de 2014

Bono e a operação iTunes: "É uma das coisas de que mais nos orgulhamos"


Bono voltou ao tema da operação iTunes na palestra de encerramento da conferência anual de tecnologia Web Summit realizada em Dublin.

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"É uma das coisas de que mais nos orgulhamos", declarou referindo-se a toda a carreira dos U2. "Sempre quisemos que a nossa música fosse ouvida e a ideia em que podíamos ter estado anos e anos a trabalhar naquelas que pensamos ser as nossas canções mais pessoais de sempre - e temos que ser muito crus para escrever assim -, a perspectiva de não serem ouvidas era aterrorizadora», defendeu.

"Por isso, ficámos excitados com a possibilidade de chegar a pessoas que não eram fãs de música rock, ou a pessoas que ouvem banghra na Índia, ou o que for, por todo o mundo", enfatizou. Para Bono, "duas conclusões foram retiradas":

"100 milhões de pessoas prestaram atenção e ouviram duas ou três músicas. E 30 milhões ouviram o álbum inteiro. Em três semanas, conseguimos com o "Songs of Innocence"o que demorou 30 anos com o "Joshua Tree". 

Questionado pelo moderador, jornalista e autor David Carr, sobre os anti-corpos ganhos com a operação de distribuir directamente o álbum no iTunes, Bono não fugiu à pergunta. "Muitas pessoas que não ligavam aos U2 ficaram irritadas connosco. Chamo-lhe um progresso na relação", ironizou.


"E fomos pagos. Ninguém valoriza mais a música que os U2", realçou respondendo a críticas públicas dos Black Keys e de Nick Mason dos Pink Floyd que acusaram o gesto de ser uma desvalorização da música.

"Para nós, a música é um sacramento. É uma coisa sagrada. Os músicos deviam ser muito mais pagos do que são mas a melhor forma de servir as canções é fazê-las ouvirem-se. Eu já sou muito bem pago", reconheceu.
Bono acrescentou ainda que se tivesse "17 ou 18 anos estaria muito excitado"

FONTE: SAPO

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